Este fim-de-semana o sol trouxe-nos a Oportunidade. Emitida através de raios visíveis de mergulhos, de convívios, de bronzeados, de ventoinhas e, surpreendentemente, de imagens terríficas.
Um clima que nos dominou numa sensação de compaixão e inquietação. Uma temperatura de pânico, não só lá mas também cá. Um dia em que o que sabemos não é suficiente; em que a lei da sobrevivência impera e em que o acaso, a sorte ou a água provam que talvez o nosso maior medo resida no confronto com o fim.
É difícil encarar a fatalidade. É revoltante assistir a vidas, a amores ou a esperanças devastadas. É angustiante esperar minuto após minuto, hora após hora, dia após dia. Contudo, é nesse ambiente que ecoamos o espírito de entre-ajuda; que acolhemos o inconsolável e que acreditamos nas outras/novas oportunidades que o tempo trará.
As imagens, as notícias, o céu e as publicações exibem uma carga emotiva gigantesca. Mas também demonstram que a união colocada na calamidade deve ser preservada e mantida para o resto das nossas vidas, porque há oportunidades visíveis que nunca terminam.
Revoltante, triste, incompreensível.
Não há palavras para descrever o desânimo.
Mal esta quem sente na pele. Tudo o resto são pressupostos.
Beijinhos minha linda.
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